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terça-feira, 12 de maio de 2015

De porteiro de prostíbulo a empresário: a história de Valentin Tramontina?


Os produtos da Tramontina sempre estiveram presentes aqui em casa, ora pela tradição ora pela durabilidade. Como marqueteiro, sempre procuro conhecer histórias e curiosidades relacionadas as marcas, até mesmo para gerar novas postagens no blog.

Ao entrar no site oficial da Tramontina, li uma história que não foge muito do que havia imaginado: em 1911, Valentin Tramontina chega à cidade de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, para montar o seu próprio negócio. Assim, nasce a ferraria Tramontina: uma pequena oficina estabelecida em um terreno alugado. Após cumprir o serviço militar obrigatório, Valentin retoma suas atividades e investe no futuro, transferindo a empresa para um galpão maior que mais tarde se tornou uma das maiores companhias metalúrgicas do país.

Embora esta seja a história oficial, não é bem a que circula pela web e sim a de Valentin Tramontina, o porteiro de prostíbulo.


No início do século passado, não havia ofício pior que porteiro de prostíbulo no povoado onde vivia o sr. Tramontina e esse era justamente o cargo que exercera durante anos. De fato, não havia muitos trabalhos que ele pudesse fazer por não saber ler e nem escrever.

Certo dia o dono do estabelecimento pede que ele faça um cadastro dos clientes que frequentam a casa para conhecê-los mais e gerar um atendimento melhor, mas sua resposta foi:

- Não posso fazer isso porque não sei ler e nem escrever.

- Nesse caso, sinto muito, mas está demitido. - respondeu o patrão.

Tramontina ficou sem saber o que fazer, pois durante toda a sua vida só havia trabalhado como porteiro de prostíbulo. Porém, ele lembrou que, por lá, costumava consertar móveis, panelas, entre outros móveis e utensílios e assim decide trabalhar com reparo de objetos quebrados até conseguir outro emprego fixo.

Por não contar com ferramentas de qualidade, ele viajou até a cidade mais próxima e comprou martelo, pregos, alicates, entre outros para, assim, oferecer seus serviços. Contudo, os vizinhos, seus primeiros clientes, se mostraram mais interessados em alugar ou comprar as ferramentas, pois o lugar onde eles viviam carecia de tais instrumentos. Logo, Tramontina passou a viajar com mais frequência a cidade para comprar cada vez mais e revender as pessoas do povoado e redondezas.

Logo, ele alugou um galpão para vender seus produtos que se tornou a primeira loja de ferragens do local. Poucos anos depois ele se transformou no próspero empresário, dono da Tramontina S.A. E sua primeira retribuição social foi justamente doar uma escola ao povoado para que crianças possam estudar e se alfabetizar, chance que ele não teve.

No dia de inauguração da escola, o prefeito da cidade com muito orgulho lhe diz:

- O senhor fez um grande progresso mesmo sem saber ler e escrever. Imagine então o que seria agora se soubesse ler e escrever.

- Ainda seria porteiro de puteiro. - respondeu Tramontina.

Por não possuir nenhuma fonte crível, pode-se concluir que essa história é falsa, mas ainda assim, incrível! E isso gera mais engajamento e gosto pela marca, pois garanto que toda pessoa, após ler este texto, sempre se lembrará da lição de vida ensinada pelo ex-porteiro de prostíbulo ao comprar algum produto da Tramontina.



Postado por: IVAN DE SOUZA
Jornalista, publicitário, marqueteiro e blogueiro nas horas vagas. Também gosta de desenhar e acredita viver uma real Vida de Marketing.
Para saber mais sobre mim, visite meu perfil ou me mande um e-mail.

6 comentários:

  1. Interessante esse causo. Mais pelo "efeito borboleta" do que pela veracidade. É bem provável que essa história seja mera lenda urbana mesmo, até porque já ouvi versões semelhantes. Na "vida real", também temos histórias de pessoas que quebraram a cara e depois deram a volta por cima, conseguindo algo muito maior do que aquele objetivo inicial.

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    1. Também acredito que seja lenda urbana, mas relevemos o exemplo de superação que todos nós podemos ter para crescer na vida, seja profissionalmente ou pessoalmente.

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  2. El cuento figura en el libro Recuentos para Demian de Jorge Bucay.
    Al iniciar el relato dice que sería del Talmud.
    Aunque coincido con leyenda popular.
    saludos

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    1. Hola, Alberto. Gracias por la información, voy a buscar el livro para conocer la história. Por lo que veo se trata de una leyenda popular aplicada a más de una persona.

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  3. Cuento publicado en Recuentos para Demian (Jorge Bucay)
    Alli dice que fue extraido del Talmud
    De ahi que suene a leyenda urbana.
    Saludos

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  4. El cuento figura en el libro Recuentos para Demian de Jorge Bucay.
    Al iniciar el relato dice que sería del Talmud.
    Aunque coincido con leyenda popular.
    saludos

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