A empresa para a qual trabalho oferece vários produtos, um deles é entrada para festas noturnas. Portanto, costumo mandar meus funcionários para algumas delas com o intuito de se divertir após o expediente e também conhecer melhor as características do serviço.
Certa vez ouvi a história de um homem que chegou a uma festa e tinha pendurada na calça a chave de uma BMW. Isso chamou a atenção das mulheres e não tardou para sair de lá abraçada com três das mais bonitas. Porém, ao chegar na garagem, a alegria do trio se transforma em decepção ao ver que o carro do sujeito era um Chevette 84, a chave da BMW era falsa, uma isca para sair da casa noturna bem acompanhado.
O caso é engraçado, mas poderia não ter tido tanta graça se elas descobrissem que o sujeito, na realidade, também estava na festa representando a empresa para a qual trabalha, pois as moças poderiam se aproveitar do caso para falar mal da empresa pela web, dizer que seus funcionários são mentirosos e, assim, baixar a sua reputação.
Por isso precisamos nos lembrar que somos representantes de nossa empresa dentro e fora do ambiente de trabalho. Qualquer situação que envolva - mesmo que seja só um pouco - sua esfera laboral precisa ser lidada com o mesmo cuidado que temos durante as horas de trabalho.
Após compreender bem essa importância, pude entender uma outra situação que aconteceu com um amigo e que, no começo, achara absurdo: a empresa japonesa para a qual ele foi trabalhar tinha no contrato pontos como "prometo não sair correndo bêbado e pelado pela rua". Afinal, não é apenas a imagem dele, mas a da empresa também que seria prejudicada. Felizmente normas assim não são comuns no Brasil, do contrário conheço muita gente que seria demitida durante o Carnaval.
Postado por: IVAN DE SOUZA
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